segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

algumas merdas sobre o meu janeiro

Semana passada eu voltei a ver meu psicólogo finalmente. Eu estava ansiosa demais e, assim que entrei o consultório, falei desesperadamente durante vinte minutos. Eu fiquei bem nervosa e despejei nele toda a culpa por eu ter surtado logo no começo do ano (naquele dia do post anterior). Ele disse que na verdade a culpa do surto era toda minha o que só fez com que eu ficasse mais puta ainda e começasse a gritar pra valer. A pior merda de gritar com seu psicólogo é que não é uma briga qualquer, não é como em todas outras situações do tipo em que as duas pessoas dialogam. Eu gritei por um bom tempo e ele só ficou me encarando com o rosto sem expressão alguma, e no fim disse que talvez eu precisasse voltar a tomar medicamentos. Eu disse que ele precisava para de viajar e trabalhar mais, e se ele estivesse lá todas as semanas ninguém teria com o que se preocupar. Talvez ele tenha acreditado porque eu não to tomando merda nenhuma.

Eu acho que ele não entende a necessidade que eu tenho em falar com ele, em poder externar algumas coisas que eu não tenho coragem de falar pra mais ninguém. Quer dizer, agora eu tenho coragem de falar aqui, e talvez isso me torne um pouco menos dependente daquele cara. Mas só talvez. Pra vocês terem noção de algumas coisas sobre o que eu falo: tendencias homossexuais, atração por psicopatas e, as vezes, eu sinto uma vontade enorme de morrer. Agora, me diz como minha mãe frequentaria à missa de domingo, com todas as crenças que ela tem, sabendo que a filha dela se masturba assistindo garotas se chupando ou sente tesão quando vê caras empunhando uma faca? Ou que tem tendencias suicidas? Como eu disse antes, a minha mãe é a única coisa com a qual eu ainda me importo. E a merda da sociedade te julga sem pestanejar. Se eu dissesse que eu tô pouco me fodendo pro que dizem de mim, eu seria uma hipócrita. Eu me importo, e muito. A verdade é que, no fundo, todos se importam.

Eu não sou lésbica, ao menos não completamente. - viram como eu tenho a necessidade de me explicar? Porque me importo com o que até vocês, que nem sabem quem eu sou, vão pensar. - Se tem que rotular alguma coisa acho que sou bissexual, porque sinto tesão pelos dois gêneros. Mas a verdade é que eu odeio rótulos. Porque tem que ser a patricinha, a gótica, o viado, a sapatão, o nerd, o desempregado, a gorda, a louca? De verdade, pra que toda essa merda? É uma coisa que eu pequei uma certa raiva no colégio e no fim acabou me levando a odiar todos os rótulos, inclusive os de papel. Verdade. Eu costumo arrancar os dos shampoos, garrafas e tudo mais. Isso enfurece minha mãe. Então eu caio na eterna espiral se eu devo agradar a ela ou a mim mesma, no fim acabo não agradando ninguém. 

ps: Eu queria falar ainda sobre a minha tatuagem e sobre o que o meu psicólogo falou quando eu contei sobre o blog. Mas, acho que já deu por hoje.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Que se foda essa filha da puta

Tão cansada de ouvir merda.
Tão cansada de passar a vida inteira ouvindo e ficar de bico calada.
Tão cansada de filha da puta vir gritar dentro da minha casa.
Que se foda.
Que se foda.

Q.U.E F.O.D.A!

Com todas as sílabas, vogais, letras e rolas nos cus que forem necessárias.
Apenas cansada de tanta filhadaputagem e ter que aguentar sem poder agredir ninguém, sem poder enfiar um garfo no olho e mandar se foder.
A vida toda fui alguém que escutava sem retrucar, que guardava a mágoa pra mim mesma pra depois chorar e xingar pelas costas. Cansei.
A única pessoa com quem me importo na vida é a minha mãe. A única, e a mulher vem levantar a voz pra ela dentro da minha casa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Cara, nunca na vida aceitem viver sob o mesmo teto de cunhadas e agregados na porra da família. NUNCA.
Nem que pra isso você precisem morar debaixo da ponte e dividir um colchonete com um mendigo. E sobreviver de esmolas que você consegue no farol.
Algumas pessoas perguntaram qual que era o motivo das reclamações da minha mãe com o meu irmão. Bem, eu respondo pra vocês: é essa vadia.
O meu irmão foi do cara mais legal que eu conhecia no mundo para o mais babaca depois que conheceu essa mulher, e pior, depois que ele trouxe ela pra morar debaixo do mesmo teto que a gente.
Merda do dia que isso aconteceu.
O cacete da situação é que ele é manipulado, faz tudo que ela quer e não ver isso.
Consequentemente ela acha que a minha casa é dela e então vocês podem ver a merda que dá nisso.
Inferno.
Nessas horas que eu queria desaparecer, pra sempre.

ps: Desculpa por esse post ter sido apenas um balde de xingamentos e raiva resultantes da merda que é a minha vida enquanto eu escuto System of A Down no último volume e penso em formas de matar alguém. Prometo que o próximo terá alguma coisa de útil pra ler.